terça-feira, 28 de julho de 2020

TEATRO DE BONECOS


        A história do Teatro de Bonecos é tão ancestral quanto a do próprio teatro tradicional. Esse tipo de teatro nasceu há muito tempo atrás, no Oriente, principalmente na China, na Índia, em Java e na Indonésia. Lá ele conquistou um status espiritual e era tratado com muita reverência. Os orientais consideravam estes bonecos como verdadeiros deuses, dotados de recursos fantásticos. Eles eram criados com tamanha perfeição que se tornavam idênticos aos seres vivos, muitas vezes inspirados realmente em personagens reais.

            Esta arte desembarcou na Europa através dos negociantes, logo se difundindo por todo o continente. Entre os gregos eles eram portadores de tamanha ousadia, que muitas vezes eram usados como ferramentas para se ironizar o Cristianismo. Os romanos herdaram este elemento cultural e muito contribuíram para seu aprimoramento e consequente disseminação.
        No universo ocidental, ao contrário do Oriente, vê-se a razão humana tentando dialogar com o sagrado de forma rudimentar. Na era medieval esta arte foi alvo de intolerância religiosa, pois foi utilizado, nesta época, como um meio de evangelizar as pessoas. Ela era normalmente exibida durante as feiras livres nos burgos.
            Em terras americanas, o Teatro de Bonecos chegou pelas mãos dos colonizadores, em meados do século XVI, na era das grandes descobertas. Desta forma este movimento cultural aportou no Brasil, mais uma vez como instrumento de doutrinação religiosa. Ele se consolidou no Nordeste, fixando-se especialmente em Pernambuco, sendo batizado na Paraíba como Babau. Através desta arte os artistas podem transmitir ao público sua mensagem impregnada de temáticas sociais.
            A graça do boneco está em sua associação de movimento e sonoridade, o que encanta e seduz principalmente o público infantil. O Teatro de Bonecos está sempre intimamente ligado ao entorno histórico, cultural, social, político, econômico, religioso e educativo. Em cada recanto do planeta, por conta da diversidade cultural, ele recebe um nome distinto.
            Na Itália encontra-se o Maceus, posteriormente substituído pelo Polichinelo; na Turquia, o Karagoz; na Grécia, as Atalanas; na Alemanha, o Kasper; na Rússia, o Petruska; em Java, o Wayang; na Espanha, o Cristovam; na Inglaterra, o Punch; na França, o Guinhol; nos Estados Unidos, o Mupptes; e no Brasil, o Mamulengo.
            O Teatro de Bonecos ganha existência nos palcos por meio do movimento das mãos do ator que o manipula, narra as histórias e transcende a realidade, metamorfoseando o real em momentos de magia e sedução. Mas ele também tem um alto potencial educativo, podendo se converter em poderoso instrumento nas mãos de um bom educador.

Teatro de bonecos no Brasil

            No Brasil, os bonecos começaram a ser utilizados em apresentações desde o século XVI. Na região Nordeste, o mamulengo, que tem suas origens em Pernambuco, é muito popular com suas falas engraçadas e críticas.

DIVERSIDADE NAS TÉCNICAS

            Existem diversos tipos de técnicas utilizadas para o teatro de animação e a manipulação de bonecos no teatro, entretanto as mais comuns e conhecidas são:
  •     LUVA-MAMULENGO: Mamulengo é o nome dado ao folguedo, manifestação direta e popular de Pernambuco. Luva é uma das vertentes da manipulação direta, já que o artista está diretamente ligado ao boneco.
  •     BONECOS HABITÁVEIS: Técnica na qual o manipulador veste o boneco.
  •          TÍTERES DE VARA: Variação de tradição chinesa, com utilização de maior número de varas em cada boneco, o que aumenta as possibilidades de movimento.
  •          BONECOS DE FIO: Técnica na qual o boneco é ligado por fios a um controle de madeira que permite ao manipulador movimentá-lo.
  •          ROBÓTICA: Bonecos manipulados com o uso de tecnologia.
  •      MISTA:  Associação de técnicas para a manipulação dos bonecos.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

IMPORTÂNCIA DOS CONCEITOS GEOGRÁFICOS

O principal objetivo do ensino de Geografia, na escola básica é a formação do pensamento espacial nos alunos. Esse pensamento é um instrumento potencializador de transformação da realidade e de construção de sua cidadania.
Qual o papel do professor nesse processo?
Cabe ao professor propiciar os elementos teóricos para desenvolver consciência da espacialidade das coisas, dos fenômenos, dos processos, enquanto integrantes da prática social.
Qual o caminho teórico-metodológico a seguir?
Para se desenvolver um pensamento espacial é necessário, obviamente, construir a noção de espacialidade. Para tanto, além de explorar a leitura cartográfica, em que o professor deve buscar ao máximo desenvolver as relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas, ou seja, o espaço vivido, percebido e concebido do aluno, também é necessária a formação de conceitos geográficos, tais como território, região, lugar e paisagem.
Essa formação dos conceitos geográficos se dará por meio dos conteúdos geográficos. Isso porque, segundo o psicólogo Lev Vygotsky, o conceito não se forma na cabeça da criança quando lhe é ensinado. Ele é elaborado à medida que os alunos o constroem.
As recentes pesquisas no ensino de Geografia vêm alertando para o fato de que a formação de conceitos geográficos são os instrumentalizadores do pensamento espacial, cabendo ao professor o papel de explorá-los em sala de aula.
Fonte:https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/a-formacao-conceitos-geograficos-no-ensino-geografia

sexta-feira, 22 de maio de 2020

COORDENADAS E PLANO CARTESIANO EM DESENHO




EXERCÍCIO DE PLANO CARTESIANO E GRÁFICO DA FUNÇÃO



1. Localize os pontos no plano cartesiano:
A ( 2 , 2 )       B ( 3 , - 4 )     C ( 0 , 0 )       D ( - 4 , 5 )     E( 0 , 4 )


2. No plano cartesiano abaixo, escreva os pares ordenados de cada ponto:



3. Construa o gráfico da função y = 3x – 1.

Gráfico de uma função


Quando trabalhamos com funções, a construção de gráficos é de extrema importância. Podemos dizer que assim como vemos nossa imagem refletida no espelho, o gráfico de uma função é o seu reflexo. Através do gráfico, podemos definir de que tipo é a função mesmo sem saber qual é a sua lei de formação. Isso porque cada função tem sua representação gráfica particular.

Plano Cartesiano → é o ambiente onde o gráfico será construído.

Como construir o gráfico de uma função?

Vamos ver aqui alguns princípios básicos para a construção do gráfico de uma função.

1º) Para iniciar a construção do gráfico, é necessário escolher valores para a variável x. Esses valores serão substituídos na lei da função para que o valor correspondente de y seja determinado, bem como o par ordenado.

Considere a função y = x + 1. Montaremos uma tabela com os valores de x para encontrar os valores de y:




2°) Encontrar os pares ordenados no plano cartesiano

Lançando cada um desses pares ordenados no plano cartesiano, encontramos os seguintes pontos:




3°) Traçando o gráfico

Basta ligar os pontos através de uma reta para determinar o gráfico da função y = x + 1.



PLANO CARTESIANO


Representamos um par ordenado em um plano cartesiano. Esse plano é formado por duas retas, x e y, perpendiculares entre si. A reta horizontal é o eixo das abscissas (eixo x). A reta vertical é o eixo das ordenadas (eixo y). O ponto comum dessas duas retas é denominado origem, que corresponde ao par ordenado (0, 0).


Localização de um Ponto

Para localizar um ponto num plano cartesiano, utilizamos a sequência prática:

·         O 1º número do par ordenado deve ser localizado no eixo das abscissas(x).
·         O 2º número do par ordenado deve ser localizado no eixo das ordenadas(y).
·         No encontro das perpendiculares aos eixos x e y, por esses pontos, determinamos o ponto procurado.

Exemplo 1: Localize o ponto (4, 3).


Exemplo 2: Marque os pontos A (– 1, 3), B (0, – 2), C (3, – 1) e D (4, 0) no plano cartesiano.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

PÁSCOA JUDAICA X PASCOA CRISTÃ

A Páscoa judaica celebra o dia que Deus libertou os escravos israelitas do Egito em 1513 anos antes de Cristo. Deus mandou os israelitas se lembrarem dessa data importante todo ano, no dia 14 do mês judaico de abibe, que mais tarde foi chamado nisã (Ver Êxodo 12:42; Levítico 23:5).

O que significa Páscoa?
O nome Páscoa vem de uma palavra hebraica que significa “passar por alto”. Naquela ocasião, Deus poupou os israelitas de uma calamidade que matou todo primogênito no Egito(Êxodo 12:27; 13:15). Antes de trazer essa praga devastadora, Deus orientou os israelitas a passar um pouco do sangue de um cordeiro ou cabrito na entrada da casa(Êxodo 12:21, 22). Deus veria esse sinal e ‘passaria por alto’, ou não mataria o primogênito daquela casa. (Êxodo 12:7, 13).


A Páscoa Judaica e a ultima ceia de Jesus - semelhanças e diferenças


O vídeo abaixo faz um comparativo entre a Páscoa Judaica e a ceia celebrada por Jesus antes de ser levado para sua morte numa cruz.

O significado da páscoa numa perspectiva cristã


LIBERTAÇÃO DOS JUDEUS DA ESCRAVIDÃO NO EGITO


CONSTRUINDO A BISSETRIZ DE UM ÂNGULO



CONSTRUINDO A MEDIATRIZ DE UM SEGMENTO DE RETA